sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Terra Ancestral: Zonas Mortas


Após o evento cataclísmico que a Terra Ancestral passou, diversas mudanças ocorreram em várias regiões desta terra antes cem por cento férteis.
Áreas ermas, áridas e até difíceis de imaginar vida, propagavam seu esplendor, produtividade, fertilidade e equilíbrio com as demais áreas ao seu redor.
A muito esquecida e com histórias cantadas apenas pelos mais velhos bardos e círculos de estudos de magia, esse evento não significava mais nada para as mais comuns criaturas existentes na Terra Ancestral, até que eventos recentes vem atormentando as regiões que circundam as zonas mortas e afetando diretamente a vida nessas regiões.

O fato mais curioso é que depois de anos de inatividade, surge dessas zonas, inabitáveis por qualquer criatura antes existentes na Terra Ancestral, duas novas raças humanoides que buscam espaço em um mundo antes desconhecido por elas. Os comuns os chamam de Vorns e os Ytsa.
Ambos são nativos das Zonas Mortas, e são seres que se assemelham às criaturas que pereceram e morreram nas regiões atingidas pelas Brumas Vermelhas, no entanto com um aspecto sombrio que beira a aparência de criaturas mortas, sem vida. As duas raças ao surgirem em seus primeiros contatos com os povos comuns, se apresentavam como criaturas selvagens, irracionais, e com surpreendente e incomum habilidade telepática. Esta capacidade vem favorecendo sua evolução e adaptação às regiões que os circundam, no entanto ainda sofrem um grande preconceito que geram os conflitos e estão nutrindo um ódio irracional principalmente por parte dos Vorns.

Os Vorns são criaturas principalmente noturnas, mas que não possuem objeções quanto ao dia. Sua aparência possui um aspecto de degradação e podridão de seus corpos. Geralmente são confundidos com criaturas como mortos-vivos, esqueletos e zumbis. No entanto, qualquer criatura mais atenta percebe rapidamente a grande diferença principalmente por conta de seu olhar penetrante de brilho intenso avermelhado.
São brutalmente atacados quando ousam sair das zonas mortas por causar grande temor e ser uma grande ameaça ao controle mental das criaturas. Sua grande armar é causar insanidade mental e medo naqueles mais fracos e que ousam encará-los.
Logo que surgiram, não conseguiam sobreviver fora da zona morta, como se estivessem sem ar, mas já estão adquirindo habilidades de sobrevivência fora das mesmas.
A linguagem inicialmente telepática e somente entre si e entre os Ytsa vem evoluindo e está se adaptando a linguagem dos povos que os cercam.

Os Ytsa apresentam características semelhantes aos vorns, no entanto sua aparência está mais próxima de sua raça ancestral, mas com grandes diferenças caracterizadas pela palidez, expressão triste e sombria e com olhar penetrante de brilho intenso azulado.
São menos números em relação aos Vorns e possuem a habilidade natural de bloquear a telepatia dos seus irmãos vorns.
Os Ytsa estão obtendo maior sucesso em se relacionar com os povos vizinhos, mas isso ainda está acontecendo lentamente.

Ambos são geralmente banhados pelo caos, são malignos, frios, calculista e ardilosos, por enquanto estão sempre na espreita, furtivos permanecendo silenciosos e invisíveis. Seu propósito no momento é se estabelecer como um povo, mas infelizmente o ódio está se enraizando em sua cultura e conflitos já estão acontecendo.
Hoje a fúria desse povo está contida pelos limites da zonas mortas, por desunião interna entre os vorns e os ytsa, pela falta de ligação logística e de comunicação entre as várias zonas mortas. No entanto, a cada momento eles se fortalecem e planos obscuros estão sendo colocados em prática, principalmente por um vorn que se intitula de “O libertador”.

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