Após o evento cataclísmico que a
Terra Ancestral passou, diversas mudanças ocorreram em várias regiões desta
terra antes cem por cento férteis.
Áreas ermas, áridas e até
difíceis de imaginar vida, propagavam seu esplendor, produtividade, fertilidade
e equilíbrio com as demais áreas ao seu redor.
A muito esquecida e com histórias
cantadas apenas pelos mais velhos bardos e círculos de estudos de magia, esse
evento não significava mais nada para as mais comuns criaturas existentes na
Terra Ancestral, até que eventos recentes vem atormentando as regiões que
circundam as zonas mortas e afetando diretamente a vida nessas regiões.
O fato mais curioso é que depois
de anos de inatividade, surge dessas zonas, inabitáveis por qualquer criatura
antes existentes na Terra Ancestral, duas novas raças humanoides que buscam
espaço em um mundo antes desconhecido por elas. Os comuns os chamam de Vorns e
os Ytsa.
Ambos são nativos das Zonas
Mortas, e são seres que se assemelham às criaturas que pereceram e morreram nas
regiões atingidas pelas Brumas Vermelhas, no entanto com um aspecto sombrio que
beira a aparência de criaturas mortas, sem vida. As duas raças ao surgirem em
seus primeiros contatos com os povos comuns, se apresentavam como criaturas
selvagens, irracionais, e com surpreendente e incomum habilidade telepática.
Esta capacidade vem favorecendo sua evolução e adaptação às regiões que os
circundam, no entanto ainda sofrem um grande preconceito que geram os conflitos
e estão nutrindo um ódio irracional principalmente por parte dos Vorns.
Os Vorns são criaturas
principalmente noturnas, mas que não possuem objeções quanto ao dia. Sua aparência
possui um aspecto de degradação e podridão de seus corpos. Geralmente são confundidos
com criaturas como mortos-vivos, esqueletos e zumbis. No entanto, qualquer
criatura mais atenta percebe rapidamente a grande diferença principalmente por
conta de seu olhar penetrante de brilho intenso avermelhado.
São brutalmente atacados quando
ousam sair das zonas mortas por causar grande temor e ser uma grande ameaça ao
controle mental das criaturas. Sua grande armar é causar insanidade mental e
medo naqueles mais fracos e que ousam encará-los.
Logo que surgiram, não conseguiam
sobreviver fora da zona morta, como se estivessem sem ar, mas já estão
adquirindo habilidades de sobrevivência fora das mesmas.
A linguagem inicialmente telepática
e somente entre si e entre os Ytsa vem evoluindo e está se adaptando a
linguagem dos povos que os cercam.
Os Ytsa apresentam características
semelhantes aos vorns, no entanto sua aparência está mais próxima de sua raça
ancestral, mas com grandes diferenças caracterizadas pela palidez, expressão
triste e sombria e com olhar penetrante de brilho intenso azulado.
São menos números em relação aos
Vorns e possuem a habilidade natural de bloquear a telepatia dos seus irmãos
vorns.
Os Ytsa estão obtendo maior
sucesso em se relacionar com os povos vizinhos, mas isso ainda está acontecendo
lentamente.
Ambos são geralmente banhados
pelo caos, são malignos, frios, calculista e ardilosos, por enquanto estão sempre
na espreita, furtivos permanecendo silenciosos e invisíveis. Seu propósito no
momento é se estabelecer como um povo, mas infelizmente o ódio está se enraizando
em sua cultura e conflitos já estão acontecendo.
Hoje a fúria desse povo está contida pelos limites da
zonas mortas, por desunião interna entre os vorns e os ytsa, pela falta de
ligação logística e de comunicação entre as várias zonas mortas. No entanto, a
cada momento eles se fortalecem e planos obscuros estão sendo colocados em prática,
principalmente por um vorn que se intitula de “O libertador”.
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