Contagem do Tempo e Clima
A Terra Ancestral possui duas luas e um
sol, que regem a vida na Terra. Dia, noite, e estações dos ciclos. Todas as
regiões, com algumas exceções, passam por cinco estações a cada ciclo que são:
estação do fogo (nessa época, todas as regiões sofrem um aumento de
temperatura, tornando o ambiente mais quente); estação da fênix (nessa época a
natureza parece envelhecida e pouco fértil, mas é necessária para depois
ressurgir mais bela); estação das águas (nessa época, todas as regiões sofrem
uma baixa na temperatura, tornando o ambiente mais frio e úmido, equivalente ao
inverno); estação da colheita (nessa época, a natureza como um todo, surge e
fica mais fértil e viva, é uma época de muita fartura nas regiões); e a estação
das trevas (nessa época, a terra fica em sua grande parte sem luz,
completamente sem dia, apenas com noites.
Estação
das Trevas: é um
período de aproximadamente cinquenta dias de escuridão quase total e é a
estação que encerra um ciclo para quase todas as raças. Alguns estudiosos
acreditam que isso ocorre como se fosse um grande eclipse causado pela
existência das duas luas que a cada ciclo interferem na passagem de luz do sol
para a Terra. Outras culturas acreditam que a estação das trevas é um legado
dos deuses malignos que povoaram por muito tempo a Terra Ancestral.
Essa
época é cercada de perigos e mistérios, pois existem eventos que só acontecem
nessa época, como o aparecimento de certas criaturas, portais escondidos, e
muitos outros mistérios a serem desvendados.
As estações citadas marcam o tempo na
Terra Ancestral, com quase todas as raças se baseando por essas fases
climáticas, para determinar o passar dos ciclos. Cada uma utiliza-se de uma
estação para determinar o início de um ciclo, mas convencionou-se em todas as
terras civilizadas, que ao Norte o ciclo começa com a estação do fogo e ao
Sul com a estação das águas. Cada estação possui aproximadamente noventa dias com
exceção da estação das trevas que possui aproximadamente cinquenta dias.
Portanto, um ciclo (ano) equivale a aproximadamente 410 dias na Terra Ancestral.
Vithraria, que tem a maior parte de seu
território situada ao norte das terras conhecidas, passa primeiro pela estação do fogo, que marca o início de um ciclo na Terra Ancestral, seguida pela
estação da colheita, estação da fênix, estação das águas e finalmente, encerrando
um ciclo, a estação das trevas.
Ciclos da Praga Vermelha
Entre os ciclos 34 à 40 da era XII a aniquilação da vida na Terra Ancestral era eminente como fora no ciclo 0 da 1° era. Uma catástrofe mágica avançava lentamente, desordenadamente e crescentemente sem chance de qualquer sobrevivência para os desafortunados escolhidos pela trágica magia. Os seres da Terra Ancestral a chamaram de as “Brumas Vermelhas”. Não eram mito, eram reais e mortais. Todo tipo de vida terrena estava sendo dizimada por onde ela se instalava. Nada se sabe ao certo sobre ela, muito se falava, mas nada fora confirmado. Diversos magos poderosos buscaram entendê-la e desvendá-la para que algo fosse feito contra tamanho poder de destruição, mas sugiram apenas teorias infundadas e sem consistência sobre esse mal. O que se sabe é muito pouco, pois, não há relatos de que exista algum ser que tenha entrado na área da Bruma e tenha sobrevivido. A única coisa que se sabe é que a área onde a Bruma se instalava inicialmente ficava com uma coloração multicores intermitentes até que inesperadamente tudo ficava avermelhado iniciando a destruição.
Várias pessoas utilizaram tal calamidade para obter riquezas e poderes mágicos através de seitas, organizações secretas e cultos mentirosos sobre as Brumas e o sinal dos tempos. Porém, apesar de tantos aproveitadores e charlatões, existem pessoas idôneas, justas e leais aos seus ensinamentos, dogmas e sua tendência nobre, que se preocuparam com tamanha ameaça, tentando estuda-la e defender sua raça e sua espécie.
Todas as teorias não tinham fundamentos suficientes para que se tomassem ações ofensivas ou defensivas contra as Brumas Vermelhas. As teorias existentes vão desde um complô de Magos semideuses com reis Humanos malignos pela busca do poder supremo até um possível rompimento de um portal do tempo que liberou uma criatura extraplanar desconhecida que está se alimentando da energia vital de todo ser vivo existente onde se instala.
Uma dessas teorias diz respeito a uma misteriosa lenda sobre Sete pedras entregues a antigos grandes líderes de diversas raças. A lenda diz que tais pedras foram entregues para Sete grandes líderes, reis e senhores de grande influencia em cidades localizadas estrategicamente para a concretização de um plano sombrio de domínio sobre todas as raças da Terra Ancestral. Foi prometido a esses grandes líderes, poderes magníficos relacionados à utilização das pedras. Dizem os Sumo-sacerdotes da Ordem dos Dragões Celestiais e o deus da Justiça e da vingança St. Cuthbert, que tais pedras foram oferecidas por grandiosos dragões maléficos para dominar as riquezas do mundo.
O êxito nessa empreitada se deu após a descoberta do local de onde a energia maldita era lançada. Uma pedra branca cravada em uma estátua de pedra com formato de dragão, como se fosse um coração. A energia fluía fortemente pela bocarra do dragão. Os seis juntos, conseguiram retirar a tal pedra e quase que imediatamente a energia começou a esmaecer, enfraquecer e definhar até que desapareceu. Alguns momentos depois a estátua começa a ruir e depois de estar completamente rachada, revelou um dragão branco fêmea que se sacode jogando pedregulhos sobre os aventureiros, olha sonolentamente e em um piscar de olhos mostra sua força muscular levantando vôo pela fenda superior por onde saia a energia. O dragão demonstrava ser muito idoso e poderoso, mas aparentava cansaço e certa necessidade de alimento.
Por muito tempo ouviu-se falar deste feito, mas o tempo é o verdadeiro senhor da morte e esquecimento. Tais histórias fazem parte de velhos pergaminhos escondidos em locais de pouco acesso ao povo comum essa história se perdeu com o tempo.
Ciclos das transformações silenciosas
Ao passar por 10 ciclos após o massacre colossal trazido pela Praga Vermelha, no 50° ciclo da era XII, a Terra Ancestral passou por uma calmaria. Um momento em que, para a maioria dos povos, os deuses se reconciliavam com os seguidores.
Vivendo um momento de relativa tranquilidade, a Terra Ancestral vive um momento de adpatação, pois aqueles se sofreram diretamente se recolocaram em suas comunidades, aqueles que quase foram extintos se reerguiam, aqueles que morreram, estranhamente podiam resurgir.
Por todos os cantos do mundo, desde os grandes reinos às mais longínquas terras que habitam tribos nômades, correu a notícia de que o mal que assolava a todos, as “Brumas Vermelhas”, desapareceu. E era de fato verdade, pois após 10 ciclos que não se via tal efeito mágico.
Por todos os cantos do mundo, desde os grandes reinos às mais longínquas terras que habitam tribos nômades, correu a notícia de que o mal que assolava a todos, as “Brumas Vermelhas”, desapareceu. E era de fato verdade, pois após 10 ciclos que não se via tal efeito mágico.
Rumores afirmam que o mal imediato acabou, mas
estava longe de ter um fim. As áreas que foram dizimadas pelas brumas, agora
apresentam “vida”, pois criaturas estranhas e maléficas surgiram nessas
áreas. Muitos povoados já foram atacados por vários grupos de mortos-vivos e
criaturas nunca antes vistas na Terra Ancestral e noticias corriam do crescente aumento de cultos
demoníacos se utilizado dessa situação.
Neste período, duas raças se ergeram e começavam a exigir seu lugar no mundo e reinvidicar territórios.
Neste período, duas raças se ergeram e começavam a exigir seu lugar no mundo e reinvidicar territórios.
Apesar dessa tensão o momento era de certa tranquilidade aparente. Uma nova geração surgia e cada vez mais o passado sombrio e de destruição era esquecido.
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